Pouco tempo passou
E tanto mudou.
Segundos fraccionados em decimas
E de repente em milésimas.
A água sai como uma bala
Entrou em terreno que não lhe pertence
Que grande malvada.
Tudo se resumiu a um simples,
Estreito, chato e matreiro
Cano furado por um calceteiro.
Calceteiro que trabalhou a sua arte,
Mas estragou o tubo escarlate
Que se meteu no caminho.
Refrescante, não obstante.
Mas fodido naquele instante.
4 comentários:
hum... muito Herberto...
Deixo um beijo.
Eu diria muito Merderto.
Bj
Eis que um cano que rebenta dá azo a um poema, masi coisa menos coisa. Jamais teria a presença de espírito, sobretudo se fosse afectado pela água em curso livre...
És observador!
Abraço! :-)
Caro Ric,
é mesmo "mais coisa menos coisa" do que um poema.
Abraço
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