REM - "Losing my religion"
"O modelo de acolhimento em instituições de crianças e jovens em risco que existe em Portugal não está a funcionar. Sobretudo, nas instituições de maior dimensão (com mais de 30 jovens), que são 97 das 218 existentes no país. Só 59 albergam até 15 internos. Os jovens vivem afastados da realidade exterior, não criam laços afectivos com os técnicos nem são apoiados no momento da saída. A maioria teve maus resultados escolares e exerce trabalhos precários e de curta duração, e poucos concluem um curso superior."(Fonte: J.N.)
Nos comentários do “Debate sobre o Aborto” eu falei nisto. É uma realidade que têm de deixar de o ser. Têm que ser encontradas alternativas às instituições e casas de acolhimento para crianças. Algumas, muito poucas, que já existem ainda não são suficientes. Os processos de adopção tem de ser “desbloqueados” mais rapidamente para que estas crianças tenham uma família um lar e não o que é descrito neste texto de Alexandra Marques publicado hoje no Jornal de Notícias.
3 comentários:
Eu conheci um casal economicamente estável (eram proprietários de uma gráfica)que não podia ter os seus próprios filhos, devido a infertilidade não tratável. Para adoptarem uma menina, tiveram de correr seca e meca, mesmo após o prazo de acolhimento estipulado. Mais tarde, quiseram adoptar um menino e, apesar de o terem conseguido, as dificuldades foram as mesmas. Mas, para os confiar aos pais que os mal tratam e até os matam, os nossos tribunais estão sempre dispostos a facilitar. Nem sei quem é que, depois do caso Esmeralda, vai querer correr o risco de acolher um bébé.
Caro Lino,
Os meus pais adoptaram no ano passado 2 crianças. Uma rapariga com 12 anos e um rapaz com 13.
O meu pai e a minha mãe já tinham e tem 3 filhos biologicos.
Agora somos 5 filhos.
Estas crianças eram mal tratadas,estavam numa casa de "familia de acolhimento" que lhes faziam coisas inimaginaveis.
As senhoras, da segurança social, que ainda estão a tratar da parte de legalização das crianças confessaram que nunca viram um caso assim e que tivesse "corrido" tão rapido.Apenas falta mudar os nomes às crinças para que fique tudo legal, mas poderam ir para casa dos meus pais quase de imediato.
Eu acredito que com a boa vontade das pessoas, como foi o caso das duas assistentes sociais que fizeram uma pressão incrivel para que tudo corresse rapidamente, pois o que importava para elas era o bem estar das crianças, todo o sistema de adopção pode melhorar. Tem de melhorar.
Grande abraço!
Caro Lino
Não há perigo em adoptar uma criança desde que o processo se inicie legalmente e seja feita perante um tribunal uma Adopção Plena. Nestes casos (adopção plena) depois do despacho do tribunal nunca ninguém pode vir a reclamar qualquer direito sobre a criança.
Um abraço!
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