Poema às Tágides
Faço o desenho do meu rosto. Em cada traço, abraço
As marcas do meu viver
E nos meus olhos o crer
Que a boca diz não poder.
Uma vela
recolhida,
Um barco sem Norte
E no anzol, o sonho
De uma vida inteira:
O amor de uma sereia.
de Hugo Pereira
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