Segundo O "DN" (ver em baixo) o Salazar vai à frente no concurso da RTP, com mais 25 mil votos do que o segundo mais votado, D. Afonso Henriques.
Sabemos todos que isto é uma treta, não tem qualquer representação sociológica, etc. e tal. A verdade é que o "lobby" fascista (ainda os há entre nós, os fascistas?!!...) apresta-se para levar a melhor, e fazer-nos a todos corar de vergonha, 33 anos depois do 25 de Abril e 38 anos passados do finamento do "Botas" – se não houver um "forcing" até domingo da nossa parte… até domingo
Basta votar no número 760102001. Ou, então, aceder à página da RTP na Interbet
E atenção que o mesmo número de telefone anula uma eventual anterior votação…. Basta só multiplicar esta mensagem por 20 diferentes destinatários que se disponham a entrar no jogo. Foi assim que a fascitaria soube "trabalhar"…
(texto de C.M.)
"A votação que garantia, ontem, a vantagem de Salazar no concurso Os Grandes Portugueses (ainda se pode votar até ao fim da Grande Final do programa, no próximo domingo) estava nos 52 mil. Afinal, um número que não encheria o estádio da Luz (65 647 lugares); um resultado inferior à população de concelhos como a Figueira da Foz (63 144 habitantes), Amarante (61 029) ou Mafra (62 009); um score que ainda era inferior ao conseguido por Garcia Pereira nas Presidenciais de 2001 (reeleição de Jorge Sampaio), em que o candidato do PCTP/MRPP obteve 68 900 votos (1,59%). Além disso, como sublinham algumas das personalidade contactadas pelo DN, a escolha televisiva não é sequer comparável a uma eleição política, onde cada eleitor tem apenas direito a votar uma vez, já que o mesmo cidadão pode ir fazendo as chamadas que entender, desde que feitas de telefones diferentes. E, no entanto, quando D. Afonso Henriques surge em segundo lugar no concurso da RTP, com "apenas" 30 mil votos, e Álvaro Cunhal caiu para terceiro, com 25 mil, pode ter sido já encontrado o vencedor do programa que os políticos remetem para o puro domínio do entretenimento e a que os historiadores não reconhecem validade científica. Jaime Nogueira Pinto, o defensor de Salazar no programa, que ignorava o evoluir do resultado, disse ao DN que os factores mais importantes para se compreender esta vantagem, "para além dos que admiram a obra", terão sido "a exclusão do seu nome da lista inicial, o que irritou as pessoas", e a consequente "politização do concurso, quando originalmente era um programa mais virado para uma certa neutralidade histórica". "Não estamos perante uma eleição nacional", mas de um acontecimento que "respeita a condição dos votos por chamada telefónica", explica Nuno Santos, director de programa da RTP sobre o facto de Oliveira Salazar ir à frente nos Grandes Portugueses, escusando-se, no entanto, a confirmar os números.Reforçando a segurança da votação que chega à RTP, em três níveis - validados pelas empresas Foronesolutions, WTVision e PricewaterhouseCoopers -, Nuno Santos diz que se parte para domingo, dia da Grande Final, com "tudo ainda em aberto". Tendo em conta experiências anteriores, como o caso de Dança Comigo - mas "com o devido cuidado, pois trata-se de um programa com características diferentes" -, segundo Nuno Santos, os valores poderão vir a ser igualmente distintos. Na final da votação do Dança Comigo, que durou 15 a 20 minutos, foram recebidas perto de 60 mil chamadas. Se se projectar estes valores para as duas horas e meia da final de domingo é relativamente fácil chegar a um número. Para tal, contribuirá também a argumentação dos defensores dos dez finalistas -Leonor Pinhão (D. Afonso Henriques), Odete Santos (Álvaro Cunhal), Jaime Nogueira Pinto (Salazar), José Miguel Júdice (Aristides de Sousa Mendes), Clara Ferreira Alves (Fernando Pessoa), Gonçalo Cadilhe (Infante D. Henrique), Paulo Portas (D. João II), Hélder Macedo (Camões), Rosado Fernandes (Marquês de Pombal) e Ana Gomes (Vasco da Gama). Mas nunca será uma amostra representativa sobre o que pensam, de facto, os portugueses acerca do ditador de Santa Comba Dão. " (Fonte:D.D.)