Ouço uma flauta longe.
O som ecoa pelo vale.
O sol está baixo,
Mas o calor ainda aperta.
Paro,
Apenas escuto o som ondulado da flauta.
Nada me incomoda.
Estou bem.
Olho em frente
E um pássaro dança ao som da flauta.
Começo a caminhar devagar.
Tento seguir o som.
Quero ver quem a está a tocar.
Ando e ando.
Estranhamente,
O som vai mantendo a mesma distância.
Parei.
Olho para todos os lados e penso.
"Vou-me deixar estar!"
4 comentários:
É estranho, mas é verdade: nem sempre é bom encontrarmos o que procuramos...
Abraço! :-)
Exactamente!
:)
Eu nem sei o que te diga, Bernardo. Li, reli e deixei-me levar pela tua poesia. É como o Ric diz, nem sempre é bom encontrarmos o que procuramos, e tu disseste isso mesmo com grande maestria.
Parabéns, estás excelente no jogo das palavras e emoções.
:)
Vindo de ti nem sei que diga!
Obrigado!
:)
Bjs
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