O "bêbedo de lua" no meu carro entrou.
Apenas fechou a porta e se sentou.
Liguei o carro e fomos descendo a rua,
Eu e o "bêbedo de lua".
Eram três da manhã
E a lua parecia crua.
O volume do rádio estava bem,
Nem alto, nem baixo.
Ouvia-se o saxofone a bom som.
Passamos por varias putas e proxenetas que discutiam.
Vimos fulanas e fulanos que se divertiam.
Homens e mulheres que já trabalhavam.
Reparamos que esta cidade não pára,
Nem que seja para variar.
Eu e o "bêbedo de lua" continuamos a circular.
Apenas sorriamos,
Sem uma palavra trocar!
(inspirado por Tom Waits)
14 comentários:
... O que tu (também) és é um «bon vivant»! Ainda bem!
A noite tem de tudo. Por isso é tão cheia, tão completa, tão maravilhosa... Às vezes, também perigosa, como tudo o que é inteiro.
Abraço!
Pois, mas não te esqueças que os trabalhos nocturnos também tem os seus perigos.
A VIDA não se compadece das misérias do MUNDO.
touaqui42
Caro Ric,
já fui um!:)
Agora a vida é mais calma!
Ab
Caro Touaqui42,
eu sei que os trabalhos nocturnos tem os seus perigos, se sei!
Ab
Grande poema com pê grande!!!
LOL:)
Caro Sabão,
obrigadão!
Ab
Não tem de quê Mourão:)
És o MAIOR!!!
Ó grande Sabão,
deixas-me sem graça!
Obrigadão!
Tu é que és o maior!
Caro Bernardo
subscrevo as tuas palavras, quando dizes que já foste...e que a vida agora é mais calma. Mas as recordações são muitas, verdade?
Abraço.
Poema sem interrogação, só !!!
A adrenalina da noite, dos bichos revisitados de outras lantejoulas enfeitados, o tropeço da sombra lunar. Bebedo???
Muito Bom, Bernardo!
Caro pinguim,
se são!:)
Ab
Querida gasolina,
eu bebedo? Não. Deixei de beber há bastante tempo.
Pura ficção!:)
Bj
Enviar um comentário