segunda-feira, outubro 15, 2007

Quotidiano



Alguém em empresta um manual para reaprender a lidar com as pessoas?
De tempos a tempos, sucede-me isto. As pessoas parece que mudam radicalmente num espaço de horas e eu fico muito baralhado.
Que é que se passa com as pessoas?
Já muitas vezes escrevi sobre o que pode influenciar a forma de estar das pessoas. Mas em todas as vezes me referia a mudanças que se davam em meses anos, não em horas!
Tenho muito medo que as pessoas ao fazerem isto, agirem de uma forma menos correcta, dêem por si isoladas. É horrível estar isolado. Por consequência, todos ficam isolados. Uns porque fogem e outros porque não se adaptam.
É complicado.
Depois de lerem isto olhem à vossa volta e reparem em quantas pessoas estão convosco. Pensem o porquê desse número.
Façam uma pequena reflexão e procurem saber quantas pessoas viriam neste exacto momento ter convosco, largar tudo para vos apoiar.
Depois, se quiserem partilhem.




QUEEN - " FRIENDS WILL BE FRIENDS "

3 comentários:

GMaciel disse...

Hummm... li e não percebi a quem se dirigia este poste, até porque também eu já me decepcionei vezes bastantes para ter uma ideia mais prosaica do que é o ser humano, mas, e há sempre um mas, depois de ler a tua resposta no inflorescências, creio que apanhei a ideia.

Bernardo, tenho a perfeita consciência de que não tenho o melhor dos feitios e que escrevo, muitas vezes, de uma forma rude e desbragada, mas nunca atinjo dessa forma aqueles que considero meus amigos, a esses permito-me dizer o que quer que tenha a dizer de forma directa mas privada e espero a mesma consideração por parte deles. Ou seja, o que escrevi no poste sob tema do Blog Action Day, não era dirigido a ti, posso garantir-te. Primeiro porque começo a compreender a tua forma de sentir este tipo de problemas, segundo porque aprendi a respeitar essa mesma forma, terceiro porque nunca magoo, em consciência, os meus amigos, mas acredito que pela minha forma pouco explícita de escrever possa fazê-lo, que é o que, creio, se deu neste caso.

Bern, olha à tua volta, lê desapaixonadamente o que se foi escrevendo e perceberás ao que me refiro. Este tipo de assunto mexe demais comigo porque estou farta de ser a otária que segue as regras e ver a vastíssima maioria a borrifar-se nas ditas e ainda a gozar com o panorama, como se nada disto tivesse a ver com eles.

Perguntarás por quais cargas de água resolvi responder-te aqui e não por e-mail. Porque te respeito demais e porque assumo o que a mim se refere de frente e sem me preocupar minimamente com o que outros olhos e mentes possam pensar.

Espero ter desfeito este mal entendido e lamento que tenha dado azo ao mesmo.

beijos

Anónimo disse...

Minha querida Graça,
este texto não é, de todo, dirigido a ti. Palavra. És das poucas pessoas que não se encaixam neste perfil.
Quanto ao meio ambiente, preocupo-me muito e chatei-o demais com as barbaridades que vejo há minha volta. Não existe o minimo de sensibilidade por parte do grosso da população em cuidadar do que é de todos. Revolta-me muito. O desrespeito é tal que as pessoas colocam encostados as contentores do lixo tudo, frigorificos, pára-choques de automóveis, sofás e eu sei lá. Se caio na asneira de chamar a atenção a uma dessas pessoas sou insultado de uma forma brutal e não sinto que tenha sensibilizado nem um pouco essa pessoa, apenas sensabilizo a sua "parte" bruta.
É uma luta muito dura.
Vencê-la? Não é impossivel, mas extremamente difícil.
Tem que se começar por cultivar um ponto fundamental que é o civismo.
Beijos

Anónimo disse...

Uma luta dura vais ter vais.
Não existe respeito algum.
Nota esta:
Jardins, tres jardineiros durante o dia a limpar , a regar e a colocar plantas novas.
Ninguém aparece para estragar nada, mal desaparecem de vista aparece as madames com os cãezinhos sujando borrando e estragando o trabalho dos tres jardineiros.
De manhã quando chegam e por mais que olhem para as varandas e janelas com aquele olhar reprovador, ninguém se manifesta claro.
Mas claro a história repete-se todos os dias.
E isto já á varios anos.
Queres melhor moral que a falta de educação pelo trabalho dos outros.
Não, não vem nos manuais e nem se compra, tem-se na educação que se leva desde pequenino.
Qual consideração não poderás tu dizer da falta de respeito de alguns para com o trabalho de outros.
Ou seremos todos uns puritanos de trazer por casa.
touaqui42