quarta-feira, maio 02, 2007

POEMA




Compomos e descompomos músicas
Escavacamos letras
Aprofundamos poemas
Rimas que teimamos em alcançar

Dançamos ao som de baquetas
Gritamos sons ao luar
Damos pontapés em papeis
Quando as letras teima em não resultar

É uma dança curiosa
Chata de encarar
Mas tentamos
E tentaremos
músicas fabricar

Lirismos e utopias
São os temas mais fortes
No entanto acabamos
Por pintar os nossos sons
Com letras soft`s.

Somos assim
E assim seremos
Cantaremos e tocaremos
Até que um dia nos aborrecemos.

Tal não me parece que aconteça
Pois amamos a música
Como doidos
E se paramos
Ganhamos terçolhos.

4 comentários:

GMaciel disse...

Numa manhã em que estou cinzenta, arrancaste-me uma gargalhada, Bernardo.
Simplesmente genial!!!
:)

Anónimo disse...

Obrigado!

Anónimo disse...

Boa, inspiração não te falta, prá frente!
abraço

Anónimo disse...

Caro António,
obrigado!
Abraço