Era uma noite escura, clara, não se via nada.
O céu limpo a lua cheia, tudo escuro, tudo tão claro.
O reflexo na água, escuro. As estrelas enchiam o céu escuras, de uma forma bem clara, escura.
Escuro, o que é escuro? É preto? E essa a cor do escuro? Porquê? Porque é que a cor do escuro não é branco? Quem é que impôs tal? Porque é que a cor do Claro é branco e não preto? Quem escolheu afinal?
Uma noite escura de luar com o reflexo escuro da lua na água é fantástico, é lindo. É lindo porque o escuro pode ser para mim de cor branca e os reflexos escuros na água podem ser luminosos.
Quem é que manda no vocabulário que utilizo? Sou eu, não? Ou és tu? Sou eu. Sou livre e utilizo-o como quero.
P.S.: acho que dei tilt!!??!!?!
8 comentários:
Para quem dizia que não tinha jeito para escrever, estás a provar ser um grande mentiroso. :)
Agora a sério, gostei mesmo muito. Esta tua troca do que está convencionado pelo que preferes sentir, é uma maravilha. Vês como só custa começar?
Vai em frente porque estás a ir muitíssimo bem. Adorei, a sério!
jocas grandes
Cara Graça,
Obrigado, está a ser simpática.
Beijos
Não estou a ser simpática, estou a ser sincera!
Ai, ai, ai... vamos lá a valorizar o que escreves porque, repito, é MUITO BOM!!!
Obrigado Graça!
Bjs
A imagem é brilhante! Quanto ao tilt... todos temos os nossos dias! ;
Pois é!:)
O problema é que não podemos viver sem convenções. Sob pena de acabarmos a mijar na xícara e a beber café pelo penico. Ou a defecar na sala de jantar e a comer na casa de banho. E depois dizemos que estamos a mijar quando estamos a beber café ou cerveja, e vice versa, ou a "cagar" quando estamos a comer, e "versa vice".
Há tempos afixei uma posta sobre isso, do Leonardo Boff.
Sim, recordo-me de ter lido.
Abraço
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