segunda-feira, abril 16, 2007

POEMA


Livre,
Livremente
Vou satisfazendo
Alguma gente.
Conto o que observo,
Falo do que não gostei,
Por vezes engano-me num verbo,
Mas contudo me admirei.
Admiro-me com o mundo,
Delicio-me como quando como bolo-rei.
Jamais ficarei mudo.
Desta vida fantástica,
Tento saborear todos os segundos.
Sem fazer plástica
Tento viver sem escudos.
Sei que todos os dias direi:
- O que ainda viverei?
Assim vou andando,
Sem dar passos gigantes,
Mas sim confiantes.
Confiante numa vida boa,
Minha, tua e deles.
Tudo faço para que
Não falhe num passo.
Assim vivo,
Livre,
Livremente.

Bernardo Moura

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