Fábula do País de Sócrates
Uma adolescente de 16 anos pode fazer livremente um aborto mas não pode por um piercing.
Um cônjuge para se divorciar, basta pedir.
Um empregador para despedir um trabalhador que o agrediu precisa de uma sentença judicial
que demora 5 anos a sair.
Na escola um professor é agredido por um aluno.
O professor nada pode fazer, porque a sua progressão na carreira a está dependente da
nota que dá ao seu aluno.
Um jovem de 18 anos recebe €200 do Estado para não trabalhar; um idoso recebe
de reforma €236 depois de toda uma vida do trabalho.
Um marido oferece um anel à sua mulher e tem de declarar a doação ao fisco.
O mesmo fisco penhora indevidamente o salário de um trabalhador e demora 3 anos a corrigir o erro.
O Estado que gasta 6 mil milhões de euros no novo Aeroporto da Ota recusa-se a baixar impostos
porque não tem dinheiro.
Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas existe 1 polícia para cada 2.000 habitantes;
o Governo diz que não precisa de mais polícias.
Numa empreitada pública, os trabalhadores são todos imigrantes ilegais, que recebem
abaixo do salário mínimo e o Estado não fiscaliza.
Num café, o proprietário vê o seu estabelecimento ser encerrado só
porque não tinha uma placa a dizer que é proibido fumar.
Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa á das causas sociais.
O IVA de um preservativo é 5%. O IVA de uma cadeirinha de automóvel, obrigatória
para quem tem filhos até aos 12 anos, é 21%.
Numa entrevista à televisão, o Primeiro-Ministro define a Política como "A Arte de aprender
a viver com a decepção".
Estaremos, como Portugueses, condenados a aprender a viver com este Primeiro-Ministro?
(recebido via e-mail)
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