segunda-feira, janeiro 28, 2008

Certificada... mente

A propósito de taxas, aqui fica o autógrafo do saudoso José Andrade, o JACK TAXAS de «Os Parodiantes de Lisboa» (1961)
IMAGINE-SE QUE ALGUÉM pede a outrem dinheiro emprestado a um determinado juro. E que, algum tempo depois, arranja outra pessoa que lhe empresta mais, e em condições mais vantajosas. Estará de parabéns.
Mas imagine-se que o acordo com o primeiro credor abrange os dois empréstimos e que, de um momento para o outro, o beneficiário - já com o dinheiro na mão... - decide, unilateralmente, passar a pagar menos do que o combinado.
Será provável que isso suceda sem dar origem a sarilhos? Não sei, pois é o que, e mais uma vez (!), acontece com a descida das taxas de juro dos Certificados de Aforro.
De qualquer forma, a questão que se coloca é a seguinte:
Se todos já sabemos que o actual governo é especialista no que toca ao incumprimento de promessas - e, mais ainda, no que toca a insensibilidade humana... - era assim tão necessário mais este "certificado"?

Publicado no «Global» em 28 Jan 08

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