sexta-feira, novembro 18, 2005



Hoje os professores estão em greve!

Fazem muito bem! As alterações feitas pelo Ministério da Educação são injustas! As horas que os professores, em fim de carreira têm de passar a leccionar e a fazer substituições, são uma disparidade! Tantos recém formados que poderiam estar colocados, para fazer essas substituições. Visto que não atingem um hórario completo com as horas de substituições, estes recém formados ganhariam um valor relativo a esse tempo de trabalho, já se lembraram que ninguém proibe de se formar um novo escalão, um escalão especifico para estes casos? Enquanto isso, anda os professores cansados de fazer substituições e quando vão dar as suas aulas o rendimento é obviamente inferior e a paciência, então nem se fala! É preciso ter mais de dois dedos de testa para encontrar uma solução que agrade aos professores? Primeiro deixavam os professores com mais anos de carreira leccionar bem, ou seja mantendo o formato anterior. Segundo formavam mais empregos, empregando os recém formados e logicamente a taxa de desemprego baixava e o pais ficava mais equilibrado a muitos niveis que se ramificam a partir de uma boa educação!

P.S.: apesar de não ser professor também vou fazer greve, sou solidario com todas as greves!?

3 comentários:

Anónimo disse...

Peço desculpa pelos variados erros que cometi no texto!

Anónimo disse...

Já são mais de 70.000 a aderir! Deveriam ser todos!

Anónimo disse...

A greve é justa. Os professores têm nas suas mãos o futuro. São quadros especializados sujeitos a uma actividade altamente desgastante. Trabalhar com crianças e adolescentes não é a mesma coisa que trabalhar com máquinas ou papéis.

Gostaria de ver a Ministra da Educação e, já agora, Daniel Sampaio a serem chamados a dar uma aula das chamadas "actividades educativas de acompanhamento" sem saberem qual o ano, a turma e as crianças que iriam encontrar pela frente.

Gostaria também de saber como o governo e a ministra reagiriam, após 35 anos de serviço e 57 anos de idade, passado por várias reformas educativas,transformação de mentalidades (leia-se, valores e comportamentos,) vissem adiadas as sua expectativas de descanso a curto prazo, (2006 e, depois, 2008), para as calendas gregas.

Gostaria também de saber como poderiam preparar as suas aulas, corrigir os trabalhos dos alunos e actualizar-se dispondo, apenas, de 5 ou mesmo 8 horas semanais.

Nunca pensei que pudesse ser assaltada por um certo sentimento de rejeição da profissão como por vezes tenho sido nestes últimos dois meses e meio de aulas!
Não vejo luz ao fundo do túnel!

Sejam solidários com os professores!