sexta-feira, novembro 27, 2009

SR.ALBERTO MOURA (senior)

NÓS.Sim,NÓS que temos a oportunidade de escrever, comentar ou ver os blogues de outros, somos priveligiados.
Não tenham a menor dúvida de isso.
Todos os dias aprendo e aprendo.
Hoje aprendi que sou impotente.
Sou impotente em relação à recuperação de uma das pessoas que mais amo.
Essa pessoa é o meu avô paterno. Está extremamente débil.
Que posso eu fazer? Nada! Nada!!
É de uma extrema impotência, que "mete nojo!".
O meu avô tem 94 anos e há-de ser o Ser Humano mais velho do planeta. VAI!*

*porque eu e todos queremos. A união faz a força!

P.S.:desculpem os erros de ortografia.

DEDICO ESTA MÚSICA AO ENORME ALBERTO MOURA

quinta-feira, novembro 26, 2009

TEMPO PARA MÚSICA



"PERFECT DAY" (LOU REED AND..)

PARA A MINHA, MINHA LINDA MULHER!

segunda-feira, novembro 23, 2009

TEMPO PARA MÚSICA



THE SMASHING PUMPKINS - " MELLON COLLIE AND THE INFINITE SADNESS "

sexta-feira, novembro 20, 2009

POST ABERTO

ESPAÇO ABERTO!

VALE TUDO!

MENOS PONTAPÉS NOS T..! :)

quarta-feira, novembro 18, 2009

JÁ É DEMAIS, BASTA DA VACINA H1N1 A


Pode ser lido AQUI , terceiro feto morto após grávida ter sido vacinada contra a Gripe H1N1 A.
Já chega!

SUGESTÃO LITERÁRIA


Há dias li este livro e achei-o muito bom!
A escritora Angela Dutra de Menezes consegue, de uma forma relaxada e humorada descrever parte da nossa história.
Para mim, foi o relembrar de muitos pormenores que já não me recordava e, devido à forma da escrita, proporcionou-me uma leitura "leve".

TEMPO PARA MÚSICA



THE BEATLES - " LET IT BE "

terça-feira, novembro 17, 2009

Ai as barbas.. as barbas.. as barbaridades por barbas


Na cidade da Trofa há uma entidade patronal que se passa com barbas.
Vejam AQUI !
Ridículo!

sábado, novembro 14, 2009

DIAS CINZENTOS


Devido à estação que "está de serviço", Outono, os dias têm estado cinzentos. Demasiado cinzentos até, para a estação. Provavelmente está a tentar competir com o Inverno, a parva.

Esta mudança, para os dias a preto e branco deixa-nos alterados. Não acredito que haja alguém que alguma vez não o tenha sentido.
As bruscas descidas da temperatura, o constante "capacete" cinza por cima de nós, os dias mais curtos, provocam alterações no nosso organismo reais. Principalmente no foro psíquico.
Temos o poder de alterar o clima? Não!
Temos o poder de alterar o nosso estado de espírito? Sim!
Como?
De tantas formas. Como exemplo, hobbies!
Não permitir que o sedentarismo ganhe, fazer actividades físicas, actividades intelectuais (se assim lhes posso chamar).
Fundamentalmente não nos deixarmos fechar, não nos enfiarmos num casulo.
Muitos, após lerem o que escrevo pensam com certeza que: "falar é fácil!", ao que respondo: "É. Mas por experiência, sei bem que se nos movermos activamos a zona do nosso cérebro que produz o que chamamos de bem estar.".
Concluindo, lutemos para que o clima não monopolize o nosso bem estar.
Vivamos!

Mudando de assunto, vejam este vídeo. Não é montagem, aconteceu de facto!


quinta-feira, novembro 12, 2009



DIKA SIM, DIA NÃO

De pescoço aberto

Antunes Ferreira
- Chefe! Foi
encontrado um homem degolado, no Parque Mayer, ao pé do Capitólio. Se é que àquilo ainda se pode chamar assim, se bem que o raio do anúncio, aliás apagado, continue por lá. Mas, realmente, quem lá está é o cidadão de goela aberta.

O agente Martins, a caminho de subchefe, é um homem entroncado, sobre o baixo, a meio dos trintas, décimo segundo ano nas Novas Oportunidades, óculos de miopia, chefe de família apontado como exemplar, um casal de filhos, a mulher trabalha numa multinacional, mais precisamente no arquivo. Vivo, que o morto só na cave ou, mesmo, nos computadores.

- Repita lá, ó Martins… O quê, quem, como, onde?

O guarda encolhe os ombros. Seria a primeira vez que o Lopes se daria conta do que lhe estavam a comunicar, o espírito andava por longínquas paragens, alheado do espaço um tanto apertado da esquadra, ainda das antigas. E repete, devagar, quase soletrando as palavras que está lá fora um sujeito acompanhado de uma sujeita a comunicar o que ambos tinham encontrado.

- E então?

Então, o quê? - tem Martins ganas de perguntar. Mas o chefe é o chefe, distraído ou não, aluado ou ausente. Informa, simplesmente, que já mandou dois elementos para lá, está a caminho um terceiro, e que pensa que deve ser avisada a Judite, que o mesmo é dizer a Judiciária. Manuel Lopes, Manuel da Assunção de Maria Lopes, não gosta do nome, mas foi o que lhe plantaram na pia baptismal e no registo civil, faz que sim com a cabeça. «Concordo. Muito bem, proceda em conformidade».

Já o arvorado se volta a caminho da porta, «olhe lá, Martins, quero dar-lhe os parabéns…» Estranho, é a primeira vez que o superior o faz «… a propósito da sua promoção. Sai amanhã no Diário da República». «Desculpe, chefe, disse que?...» Sim senhor, tinha dito. Manuel Lopes, emergindo da névoa mental, levanta-se, dá-lhe um aperto de mão vigoroso e, pasme-se, um abraço a sério.

Não era sem tempo. Desde 2007 que a Associação tinha o caso entre mãos. O Sindicato mais importante dos polícias até à data tinha feito tudo o que era possível e, quiçá, o impossível para que o assunto não morresse numa das infindáveis gavetas da burocracia. Ou nos meandros labirínticos processuais. Mas, agora, aparecera o resultado. Favorável. Se calhar até com retroactividade. Depois se veria. O mais importante estava feito.

- Ouça, homem-de-Deus, talvez fosse melhor ser você próprio a ocupar-se desta traquitana. Para a entregar à Pê Jota. E, pelo caminho, acho que deve telefonar à sua esposa… O que real e naturalmente o Martins faz. Aconchegado pela alegria da Lena, num pulo, está lá, onde os três agentes já estenderam a fita de plástico branca e vermelha para impedir que os curiosos se aproximem da vítima.

Chega praticamente ao mesmo tempo que os tipos da PJ e o pessoal do INEM. Fotografam o corpo, tomam-se medidas, inquire-se o maralhal que por ali tem o seu modo de vida, das bilheteiras do que resta dos teatros, até ao guarda do estacionamento, incluindo no grupo, a gente dos dois restaurantes que vão lutando pela sobrevivência. As fotos, os flashes, a pesquisa de impressões digitais e de quaisquer outros elementos, sucedem-se, normais na anormalidade. Depois, é o levantamento do corpo – e ala que se faz tarde. Destino, morgue.



Mais tarde, já na esquadra, ficam a saber, ele e o chefe Lopes, que o morto era um prostituto conhecido por trabalhar na Avenida ou na Rodrigues Sampaio, nas traseiras do DN. Joaquim Oliveira Costa, 23 anos de idade, residente em parte nenhuma, último poiso conhecido em Olivais Sul, frequentador com clientes do Hotel Noite Rosa, o nome é esclarecedor, nenhum dos dois sabia que tal existia. O chefe não comenta, aparentemente ensimesmado, deve estar com a lua em quarto minguante.

Ao caso não é dada grande importância. Como rezava no dia seguinte a notícia com umas dez linhas, se tanto, «as averiguações prosseguem». Uns quantos, bastantes, muitos, membros da sociedade, mais destacados ou menos abonados, mas todos engatadores de homens (e que passam devagar nos automóveis deles, de grande cilindrada e pneus de rasto largo, rentes aos passeios na procura e na oferta do mercado da carne masculina), estão preocupados, amedrontados, borrados, impotentes.

O tema cairia facilmente no esquecimento, não fora o caso de umas três semanas depois ser descoberto no parque de Monsanto um travesti – nú e degolado. Aí as coisas começaram a fiar mais fino. Cerca de um mês ido, um senhor de posição, dirigente do futebol, encontrado em Marvila, pescoço aberto. Homem casado, três filhos, dono de empresa do ramo imobiliário, católico de missa dominical. Filiação política bem definida. Foi-se a ver, era invertido, ninguém diria, este é um Mundo Cão, já o Jacopetti dizia e filmava em 62, mais coisa, menos coisa.

O rebuliço aumentara desmesuradamente. Coisa estranha, dava-se conta o Martins. No meio de toda a balbúrdia, o Lopes impávido e sereno, nem pestanejava. Desinteressado. Não era nada com ele. A Comunicação Social em ebulição, o Poder entre a espada e a parede, não havia muito para dizer, mesmo nada, a não ser «as averiguações prosseguem e na altura devida serão dadas as informações». Travestis e gays cheios de pavor, queixavam-se amargamente de não poderem ganhar a vida honestamente.

E um dia, dois anos depois, quando já se pensava que a coisa ia prescrever, ela explodiu. O assassino era um ministro, «andava metido com maricas», de acordo com um auxiliar do seu gabinete. Conclusões sintéticas, as das autoridades. Interpelação parlamentar. Águas de bacalhau. O Lopes, entretanto, concorrera à Judiciária e fora aprovado, e o Martins, num verdadeiro salto de canguru já era chefe. E um dia, quando o candidato a inspector visitava a esquadra para matar saudades, virou-se para o Martins: «O meu irmão também é dos "deles". Mas, por favor, não diga nada a ninguém. Fica entre nós. Andava cheio de cagaço, ele – e eu também». «Pela saúde dos meus que a minha boca é um túmulo». E era.

(Tambem publicado em http://aminhatravessadoferreira.blogspot.com)

quarta-feira, novembro 11, 2009

FIM

A minha participação neste espaço acabou!

sábado, novembro 07, 2009



Antunes Ferreira
Querem saber
uma coisa? A minha vizinha do oitavo frente comprou uma balança daquelas para a casa de banho - há quem as plante noutra divisória do apartamento, existe gente para tudo – para a qual, no domínio da condução há que tirar o brevet. Carta de ligeiros, mesmo que profissional, nem pensar. De pesados para cima de 18 toneladas, vá que não vá.

Subimos os três no elevador, ela, a balança e eu, e foi assim que tomei conhecimento da ocorrência. Uma caixa quadrangular, com marca e indicações especificadas para o manual de instruções em CD mas igualmente em suporte de papel. Design exterior apelativo e, pela reprodução do fiel instrumento, igual para o mesmo, no interior da embalagem. Não existia papel multicor pressupondo prenda, nem laço a condizer.



Face aos elementos disponíveis entre o terceiro piso negativo (na parede e no ascensor existe um – 3) e o meu, o quinto, depois de análise sintética mas aparentemente fundamentada, concluí que o objecto era para uso próprio da senhora, cujo nome sei por via da pequena etiqueta na caixa do correio. Laurinda da Purificação Alves, presumo que completo.

Nunca falei com ela, a vizinhança outrora tão loquaz é agora muda e queda. Ensimesmada, sorumbática, rarefeita. Ocasionalmente, a regra é quebrada por uma saudação, b‘dia, b‘noite, muito mais raramente b’tarde. As pessoas trabalham, ou dizem que, e por essa razão é mais difícil encontros a tais horas. Nem no hall da entrada, quanto mais no elevador.

Assim, limitei-me a fazer um sorriso e a desejar uma muito boa noite, bem soletrada para que a Senhora Dona Laurinda não tivesse dúvidas sobre a educação que os meus queridos pais me deram, a urbanidade e o civismo, que são igualmente meu timbre. E saí. Fora um dia c-o-m-p-l-i-c-a-do no escritório, a maldita crise dava azo a nervos em franja, a da Beatriz Costa – lembram-se? – não era nada, comparativamente falando.

Comentei o caso do ascensor e da balança que não cai (felizmente, nem um nem a outra) – o Erle Stanley Gardner que me desculpe o quase plágio – com a minha Etelvina. Que também chegara um pouco antes, da hidro-ginástica. «A mulher é um tanto avantajada, lá isso é, donde me parece ter sido uma boa compra» retorquiu-me a minha caríssima metade, enquanto metia um pronto a comer no micro-ondas, mais precisamente bacalhau à Braz producido en Vigo.



«Avantajada é favor; o que ela é, é uma baleia. Nem se queda pelo cachalote, é mesmo uma fêmea abonada, mas sem esguicho. Uma orca, quiçá». E acrescentei que ela até talvez precisasse de um computador para este lhe avaliar o peso... Satisfeito com a tirada, fui até à sala comum para dar uma volta na blogosfera. Intenção excelente, pontaria afinada, tiro falhado. O Quim estava grudado ao msn, o que, forçosamente, originava protesto contínuo da Lenita. O Mateus, no quarto, trocava xoxos informáticos com umas quantas amigas-prestes-a-ser-namoradas e vice-versa. A situação só tinha uma saída: delete e out.

Foi quando soou a campainha da porta. «Renato, vai ver quem é, que estou a fazer a sopa de pacote». Cumpridor, fui. Espanto: era a Dona Laurinda. «O senhor Costa – também tenho o nome pespegado na caixa das cartas com meio caminho andado no endereço, por que bulas não havia de ter? – desculpe, mas queria convida-lo a subir para ir ao meu apartamento…»

A Etelvina, ouvindo voz feminil, avançara igualmente. «Ao seu apartamento, minha Senhora?» com um tom entre a indignação e a censura descortinável a quilómetros de distância. «Pois sim, vizinha. É que não percebo nada da minha nova balança. É electrónica e as instruções são em inglês e em chinês. E não sei onde meter o disquinho. Por isso…»

Depois de recomendar calma, civilidade e paz aos três descendentes, lá fomos. E tomámos um uísque e um gin e petiscámos umas pataniscas de se lhes tirar o chapéu, depois de uns cajus picantes de lamber os beiços. A Laurinda (avançávamos no tratamento, ostracizámos a Dona) revelou que tinha um arroz de pato que só ela, o do Martinho da Arcada nem sombra lhe fazia. Se lhe quiséssemos dar umas dentadinhas… No arroz de pato, tá visto, o que é que estavam a magicar?

Fui lá abaixo avisar a malta, a única coisa que fazia falta, voltei a subir, sempre de ascensor. Eles estão ali, por vezes balançam, mas nunca caem, portanto há que lhes dar uso e justificar o condomínio, que, diga-se, não é barato. Abancámos. E eu, depois de uma aguardente velha – uma, não, duas. Ou terão sido três? - compenetrado e cortês até pus o instrumento a funcionar. A balança, óbvio. Não garanto que tenha escolhido o melhor programa, o caso não era fácil, muito menos as alegadas instruções. Entre o convívio e o procedimento correcto, não dava tempo.

Por vezes, uma Amizade que se presume eterna, começa numa balança. E pesa-se.

(Texto também publicado em http://aminhatravessadoferreira.blogspot.com, http://espelhosentido.blogspot.com e ligeiramente diferente do saído no SexoForte.net)

quarta-feira, novembro 04, 2009

AJUDA NA CONSTRUÇÃO DE UMA MINIBIBLIOTECA




Uma amiga brasileira está, com muito empenho,esforço e enorme dedicação a construir uma mini biblioteca no Rio de Janeiro.
Esta mini biblioteca também será uma zona de lazer, para crianças, idosos..bom, para quem quiser. As dificuldades, como devem calcular, para fazer esta obra são enormes. Eu tenho contribuído como posso. Há dias recebi este e-mail dela: " Querido amigo Bernardo como está chegando o Natal eu estou fazendo uma campanha pra arrecadar fundos pra comprar cestas básicas(alimentos) -brinquedos e roupas para as crianças mais necessitadas da minha comunidade. Se voce puder espalhar a notícia aos seus amigos eu te agradeço,se cada um de nós tirar um pouquinho não nos fará falta e vai mudar o Natal de muitas crianças da minha comunidade que passam o Natal sem ter um ovo pra comer na ceia,sem ter uma roupinha nova pra vestir ou sem ter um chinelinho pra calçar. Já postei nos meus blogs (Eulucinha.blogspot.com) pedindo ajuda. Quem quiser ajudar é só depositar qualquer quantia no Banco do Brasil agencia 3082-1 conta 9.799-3 . Obrigado mais uma vez,Tchau! "

Peço-vos que ajudem da forma que poderem. Através de doação monetária ou envio de livros, brinquedos, etc.. para :
Ana Lucia da Silva Reis. Rua Itapaci,192 - Bairro Cosmos -CEP 23060-440 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Obrigado!

terça-feira, novembro 03, 2009

COMPLETAMENTE DE ACORDO


" (Esta carta foi direccionada ao banco BES, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direccionada a todas as instituições financeiras.)

Exmos. Senhores Administradores do BES

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. Rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria desta forma: todos os senhores e todos os usuários pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer outro produto adquirido (um pão, um remédio, uns litro de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.

Que tal?

Pois, ontem saí do BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples.

Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como todo e qualquer outro serviço. Além disso impõe-se taxas de. Uma 'taxa de acesso ao pão', outra 'taxa por guardar pão quente' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco.

Financiei um carro, ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobram-me preços de mercado, assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão.

Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobram-me uma 'taxa de abertura de crédito'-equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pão', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar

Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobram-me uma 'taxa de abertura de conta'.

Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura de padaria', pois só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria.

Antigamente os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como 'Papagaios'. Para gerir o 'papagaio', alguns gerentes sem escrúpulos cobravam 'por fora', o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos. Agora, ao contrário de 'por fora' temos muitos 'por dentro'.

Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobram-me uma taxa de 1 EUR. Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 EUR 'para manutenção da conta' - semelhante àquela 'taxa de existência da padaria na esquina da rua'.

A surpresa não acabou. Descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quente'.

Mas os senhores são insaciáveis.

A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de v/. Banco.

Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?

Depois de eu pagar as taxas correspondentes talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc., etc., etc. e que apesar de lamentarem muito e de nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto pela lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal. Sei disso, como sei também que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.

Sei que são legais, mas também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vais acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma. "

*recebido via e-mail

segunda-feira, novembro 02, 2009

BOTA SENTIDO


A póbre cabrita qui bós bedes aqui na fote tebe ausenti pure unhes tempos porqui numa noiti de trubuáda ela apanhoue um tchoque nu aparelhu da dentuça e quasi, mas mêmo mêmo quasi foie desta pa pior ou milhori.
Mas cume nunhe foie desta pa pior ou milhori boltou a "botar sentido", pore isso ela bai cuntinuare.

Tende cuidadu cum as bentuinhas que tonhe nu cimu dus mountes, elas pur bezes ganhom tanta buza que mandom um home a buar cumu sa fosse uma bunéca insufalabél a quenhe arrancarom o pipu.

Tende cuidadu cum as télbisões. N`outro dia um sinhore lebou cum uma na mona proque unhe casale de pessoas estaba a discuntir e amandarom a télbisom p`la janéla à fóra.

Pure esta bez já tchega.

Bou-me..

Fuie-me.

domingo, novembro 01, 2009

DE MOI PARA VOIS

Infelizmente não tenho tido possibilidades para escrever, durante este ano.
Desde que me "envolvi" na blogosfera, em 2005, que tento manter este blogue com temas variados do meu agrado e desagrado.
Dentro de poucos dias o Cuaoléu festeja quatro anos e considero que este foi, sem dúvida o pior ano do Cuaoléu.
Por vezes, estou a fazer alguma coisa e penso: "Hoje vou escrever algo minimamente aceitável no Cuaoléu!", quando me sento e me preparo para escrever não me surge nada, brancas atrás de brancas.
Espero voltar a escrever, partilhar vídeos e imagens com mais frequência, ou melhor com a mesma frequência que o fazia.
Entretanto, proponho uma visita ao arquivo. Acho que vão relembrar alguns post`s que até são fixolas! Se não vos apetecer "passear" pelo arquivo, utilizem o "post aberto" e escrevam sobre qualquer coisa. No fundo, trata-se quase de um pedido meu com o objectivo de ler e responder a comentários. Quero que este espaço volte a ter a "vida" que tinha.

Gracias mutchalas!

Já agora, fica uma musicólia.