quarta-feira, agosto 23, 2006

Não comento....






















(env. por M.J.Caldas)

terça-feira, agosto 22, 2006

História da formação do meu próprio emprego














No dia 13 de Maio de 2005 entreguei no Centro de Emprego a minha candidatura de C.P.E. (Criação do Próprio Emprego).
Como está previsto pela lei, tinha que obter uma resposta no prazo de 60 dias, ou seja a 13 de Julho de 2005.
Não me disseram nada e eu telefonei para lá para saber o ponto da situação. Foi-me dito que os processos estavam ligeiramente atrasados, que lá para o fim do mês me diziam alguma coisa.
Chegado o início do mês de Agosto e como não diziam nada, telefonei novamente para lá . Disseram-me que os serviços ainda estavam atrasados e como em Agosto havia pausa para férias que entrasse em contacto em meados de Setembro.
Fim de Setembro e sinais, nenhuns. Voltei a telefonar. Novamente me disseram que estava tudo muito atrasado, mas que lá para meados de Outubro me telefonariam.
Fim de Outubro. Sinais, nenhuns. Voltei a telefonar. Novamente me informaram que continuava tudo muito atrasado, mas que lá para meados de Novembro me telefonariam.
Bom, sem mais delongas e para resumir, isto repetiu-se em Novembro, Dezembro, Janeiro e Fevereiro.
No início do mês de Março, finalmente foram visitar as instalações.
Pensei: é desta! Qual quê!? A responsável por estes processos deixou de trabalhar entretanto no Centro de Emprego e claro está que se ficou a borrifar para todos os processos que deixou para trás.
No dia 16 de Março de 2006 dirigi-me lá .
Para meu espanto, mostraram-me umas 5 ou 6 folhas com nomes de candidatos a C.P.E. e o meu nem sequer ainda constava lá , ou seja, para eles, para os novos funcionários, o meu processo ainda nem tinha sido lido e colocado no sistema informático!?
Entretanto, também falaram num ponto que não vinha descrito nos formulários de candidatura: era necessário arranjar fiadores para fazer uma garantia bancária. Fiquei estúpido!
Passou quase um ano e estava tudo na estaca zero. Andei a pedir dinheiro emprestado aos meus familiares a pensar que era uma coisa relativamente rápida e agora estava como o tolo no meio da ponte, não sabia para que lado me virar.
O meu negócio está em crescendo, disso não me posso queixar. Mas necessito de um fundo de suporte para aguentar as despesas mensais, pois ainda não atingi o ponto em que o lucro cobre as despesas.
Bom, alguma solução há -de ter. Ainda não sei qual, mas há -de ter.
Ah! Ia-me esquecendo de dizer, ESTE PAIS ESTÁ UM NOJO!
Entretanto, uma psicóloga amiga da minha mãe, que trabalha no Centro de Emprego falou com a pessoa que está agora responsável por estes processos disse que dentro de um mês me diriam alguma coisa. Agora imaginem!! Esse senhor também foi de férias!
No dia 2 de Abril de 2006 pediram-me uma série de documentos para anexar ao processo. Um deles é da Segurança Social, que declara que eu não tenho nenhum valor em débito para com eles.
No dia 21 de Abril de 2006, telefonei para a Segurança Social para saber por que é que ainda não me tinham enviado o documento. Responderam-me que tinha passado para outra repartição e que se quisesse que fosse lá pessoalmente buscar. Foi o que fiz, só que quando lá cheguei já tinham enviado pelo correio.
No dia 8 de Maio de 2006 chegou o bendito documento, mas com brinde. O brinde era que eu devia à Segurança Social dinheiro e bastante. Fiquei pasmo, porque a minha contabilista tinha dado início da minha actividade em Maio de 2005, me tinha colocado como “isento” durante um ano e não tinha havido qualquer contestação por parte da Segurança Social. Mas como eu, entre Dezembro de 1996 e Fevereiro de 1997 estive a recibos verdes perdi a isenção desse ano. Se eu não tivesse pedido este documento, a Segurança Social ia deixar andar e andar sem me pedir um tostão até alguém calhar de ver a falha e me fazer pagar um balúrdio.
Tive de saldar o que devia à Segurança Social para dar o documento no Centro de Emprego e depois esperar um tempo indeterminado para receber o subsídio.
No dia 27 de Junho de 2006 telefonaram-me do Centro de Emprego. Foram ver a loja novamente, mas não consegui chegar a tempo de estar com as pessoas. Quem lá estava era o meu empregado e eles deram uma vista de olhos e foram embora. Telefonei para o responsável do projecto e ele disse-me que não havia qualquer problema de eu não ter estado presente. Entretanto ele perguntou-me se as obras da loja estavam completas, eu respondi que sim, e ele para minha surpresa disse que então o projecto não podia ser validado porque estava previsto na lei(?) que não poderia estar. Fiquei burro. Logo de seguida disse-lhe, e é verdade, que afinal não, que a obra não estava completa. Faltava uma chapa micro perfurada numa coluna e umas estantes em vidro, que nunca chegaram a ser colocadas. Então, a partir daí, afinal, já estava tudo bem!
Que é que eles achavam? Que eu não ia montar a loja? Ficava a pagar renda, luz e água por tempo indeterminado? E sem ter a certeza que o projecto era aprovado? Eu candidatei-me a um projecto de criação do próprio emprego para ganhar dinheiro, não para gastar um dinheiro que nem tinha!
Por fim, ele disse-me que na semana seguinte iria receber um contrato para ir ao notário e que em princípio dentro de três semanas teria o valor a que tenho direito, na mão.
Finalmente recebi o contrato. No dia seguinte dirigi-me ao notário e coloquei tudo em ordem. Logo de seguida fui ao Centro de Emprego entregar os documentos. Pois bem, ainda me pediram uma quantidade de documentos, que para ser franco não me deixou surpreso. A saga continua.
A 17 de Julho de 2006, tive que me dirigir às finanças, novamente, porque me exigiram uma declaração comprovativa de que não existia qualquer tipo de débito de minha parte para com as finanças.
Exigiram-me também um extracto da segurança social de forma a comprovar todos os meus pagamentos.
Também me pediram os balancetes desde Julho de 2005 até Maio de 2006(?), supostamente eu nem sequer tinha iniciado a actividade mas tudo bem!
A 20 de Julho de 2006 ainda estava em “stand-by” porque queriam que entregasse todas as facturas relativas às obras e respectivos recibos!
Só faltava mesmo pedirem-me o boletim de vacinas e a cédula militar! Bolas!
Finalmente encontrei, no Centro Emprego, alguém competente. Tratou-me de um quadro final que é por norma feito pelo/a contabilista que constrói o projecto e adiantou-me três processos finais de uma vez, que supostamente me fariam perder ainda muito mais tempo.
Outras coisas mais tive que tratar que não tenho mais paciência para relatar.
28 de Julho de 2006!! Finalmente ficou tudo entregue. Marcaram a última visita ao meu estabelecimento para o dia 31 de Julho de 2006 e disseram-me que em princípio, após verificação dos materiais que iam subsidiar, fariam a transferência do valor no próprio dia ou no máximo no dia seguinte. Será desta? Espero bem que sim!
Sim, fizeram a visita. Mas tive que entrar em contacto com alguns fornecedores para modificarem as designações dos produtos pois não eram os que realmente tinha na loja.
Após isso passei cerca de duas horas no notário para me reconhecerem três assinaturas, que me custaram 33€! Enfim.!
Por fim, fui ao Centro de Emprego e disseram-me que não faltava mais nada e que entre o dia 1 de Agosto ou o 2 teria o meu apoio financeiro
Fizeram a transferência interbancária, no dia 3 de Agosto de 2006!!!
A 4 de Agosto de 2006 aguardo a chegado do “pilim”!
A 8 de Agosto de 2006 recebi o meu “Money”!!!!!! Finalmente!!! Agora espero poder cozer-me à minha maneira!
Eis este episódio da minha vida. Doloroso, mas teve luz ao fundo do seu túnel!


Coloquei este texto hoje porque está na ordem do dia, há alguns anos o problema do desemprego no nosso país.
Hoje falasse de 20 mil licenciados que estão desempregados há mais de dois anos, contrapondo as "boas" noticias de que no semestre passado a taxa de desemprego tinha baixado. Provavelmente baixou porque os desempregados estão inseridos em formações remuneradas de curto prazo e obviamente os numeros baixam, mas é ilusorio porque quando essas formações acabarem os numeros voltam a subir.
"E esta em?"*


















*citando Fernando Pessa
:):):):):):):)!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



























segunda-feira, agosto 21, 2006

Automóvel citadino.....






















Este é o "verdadeiro" automóvel citadino. O sonho de qualquer pessoa que vive na cidade e se depara c0nstantemente com problemas para arranjar um lugar para estacionar!

quinta-feira, agosto 17, 2006

Fernando Pessoa











(clicar sobre o texto para ampliar)
Acordo.






















(clicar sobre a imagem para ampliar)
O meu proximo part-time!






















Meus amigos e amigas, esta será o meu proximo "part-time"!
Se os meus encargos se mantiverem altos como estão, vou-me dedicar a este trabalho que vêm na imagem mas com algumas modificações, entre elas será: " 10 primeiras aulas grátis"!!!!!!!!!!!!!!!!!!! :) :) :)

quarta-feira, agosto 16, 2006

CURIOSIDADES DA IDADE MÉDIA


















Naquele tempo, a maioria das pessoas casavam-se no mês de Junho (início do verão), porque, como tomavam o primeiro banho do ano em Maio, em Junho, o cheiro ainda estava mais ou menos...Entretanto, como já começavam a exalar alguns "odores", as noivas tinham o costume de carregar bouquets de flores junto ao corpo, para disfarçar.Daí temos em Maio o "mês das noivas" e a origem do bouquet.Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente.O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa.Depois, sem trocar a água (reparem que lindo!), vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças.Os bebés eram os últimos a tomar banho, portanto!Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível perder um bebe lá dentro.É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out withthe bath water", ou seja, literalmente "não deite fora o bebé juntamente com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos..Os telhados das casas não tinham forro e as madeiras que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais se aquecerem - cães, gatos e outros animais de pequeno porte, como ratos e besouros.Quando chovia, começavam as goteiras os animais pulavam para o chão.Assim, a nossa expressão "está a chover a cântaros" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs".Para não sujar as camas, inventaram uma espécie de cobertura, que se transformou no dossel.Aqueles que tinham dinheiro, possuíam "loiça" de estanho.Certos tipos de alimentos como o tomate, oxidavam o material, o que fazia com que muita gente morresse envenenada - lembrem-se que os hábitos higiénicos da época não eram lá grande coisa...Daí que durante muito tempo o tomate foi considerado como venenoso.
Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque.Essa combinação, por vezes, deixava o indivíduo "K.O."(numa espécie de narcolepsia induzida pela bebida alcoólica e pelo óxido de estanho).Quem passasse pela rua pensava que o fulano estava morto, recolhia o corpo e preparava o enterro. (mais nada!)O "defunto" era então colocado sobre a mesa da cozinha (que linda ideia,não?!) por alguns dias (DIAS?!) e a família ficava em volta, em vigília,comendo, bebendo (na boa vida é o que é!) e esperando para ver se o morto acordava ou não.Daí surgiu a vigília do caixão ou velório, que em inglês se diz Wake, de "acordar".A Inglaterra é um país pequeno, e nunca houve espaço suficiente para enterrar todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos retirados e encaminhados ao ossário e, o túmulo era utilizado para outro infeliz.(Pessoal, isto é Reciclagem!!).Por vezes, ao abrir os caixões, percebiam que havia arranhões nas tampas,do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo.Assim, surgiu a ideia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava presa a um sino.Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias.Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar.Assim, ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", como usamos hoje.

(env. por C.P.)

sábado, agosto 05, 2006

!?!?






















Aqui ficam umas pérolas!

Boas férias!